terça-feira, 6 de janeiro de 2009

FAMÍLIA, FAMÍLIA, FAMÍLIA


Família, família, família, isso lembra algo da infância.

Por mais que nos sintamos donos resolutos da verdade e de nossas vidas, é ela ainda que nos norteia e a quem esperamos eternamente a aprovação.

Não importa o quanto de dinheiro, poder, grandeza, sucesso obtivemos, ainda é o reconhecimento dos nossos que nos fará sentir recompensado.

É estranha essa sensação de dependência familiar neste mundo louco onde as amizades, as parcerias, os conchavos, os amores, as uniões são os que nos levam a escolhas e a lugares.

Ainda somos um cordão umbilical que jamais se desprendeu do colo materno e de tudo aquilo que chamamos família, mesmo quando nem mesmo tivemos uma no sentido mais literal da palavra.

Somos exatamente aquilo que nascemos, podemos até ter mudado, amadurecido, adquirido experiências, saberes em várias áreas, encontrado pessoas que consideramos mais do que da família (olhe a comparação aí), mas ainda assim somos aquela criança que quer voltar para casa, seja ela o lugar que for, onde mora alguém que fez parte de nosso começo de história.

Os anos passam, as tecnologias progridem, avançam, não precisamos quase nem mais de nós mesmos para sobreviver, mas ainda precisamos de nosso porto seguro, de uma voz que nos diz quem somos, de onde viemos, mesmo que ninguém tenha a resposta para onde vamos.

Essa sangria nos acompanha durante todo o caminho, ora invisível, outras vezes esparramada em todas as ruas.

É como se procurássemos em cada esquina um sinal que nos levasse a crer que estamos caminhando de volto prá casa.

Família, família, família...essa obsessão que nos persegue, talvez porque lá no fundo sabemos que é através dela e só dela que nossa linhagem, algo nosso, vai perdurar eternamente, é o nosso primitivo senso de preservação.

3 comentários:

Anônimo disse...

Seus comentários são bem pertinentes, acredito que essa dependência é mesmo muito primitiva e ao mesmo tempo é algo que transcende todo entendimento. Afinal, somos a continuação da nossa família, talvez por isso, precisamos tanto dessa benção. Afinal carregamos em nós o legado dos nossos antepassados e é por nós e através de nós que mesmo quem já não está entre nós, vive. Outro dia me peguei pesquisando sobre minha família, é mesmo uma necessidade saber como tudo começou, quais histórias foram desenroladas no teatro da vida, quantas Marias quantos Josés, quantas doenças, quais vitórias, quais derrotas e que responsabilidades de representá-los!!!!
Adorei teu blog!!!

Anônimo disse...

Seus comentários são bem pertinentes, acredito que essa dependência é mesmo muito primitiva e ao mesmo tempo é algo que transcende todo entendimento. Afinal, somos a continuação da nossa família, talvez por isso, precisamos tanto dessa benção. Afinal carregamos em nós o legado dos nossos antepassados e é por nós e através de nós que mesmo quem já não está entre nós, vive. Outro dia me peguei pesquisando sobre minha família, é mesmo uma necessidade saber como tudo começou, quais histórias foram desenroladas no teatro da vida, quantas Marias quantos Josés, quantas doenças, quais vitórias, quais derrotas e que responsabilidade de representá-los!!!!
Adorei teu blog!!!

Anônimo disse...

Incrível! Vc consegue traduzir em palavras sentimentos indescritíveis. Seu blog é show. Parabéns.

Poemas da Bugra Loba

Bastava um olhar maroto Um toque sutil um sorriso matreiro um sopro leve ao ouvido uma voz entre linhas E cairia para sempre o medo de ser ridícula.

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Oca da Bugrinha

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