domingo, 20 de abril de 2014

Tanta água e tanta seca já rolou por baixo desta ponte.
Um Luto maior a pouco tempo, outros lutos menores ao longo do ano em que não escrevi mais aqui.
Faltaram as palavras, os dedos desesperados as buscavam, é como se as letras do meu teclado dançassem de um lado a outro a fugir de mim, se bem que ainda brincam de esconde-esconde.
Sempre imaginei que conseguiria expressar todos os meus sentimentos fossem eles de amor, de medo, de tristeza, de raiva, de tudo. Mas não, eles fogem de mim.
Então hoje pretendo tentar voltar a escrever aqui e em outros lugares, cadernos, guardanapos, papéis soltos, muros e lousas.
Tenho alguns escritos guardados mais antigos, vou voltar a publicá-los também, e por que não voltar a aquele velho projeto do livro "um orelhão para o céu" e a escrever, pesquisar artigos, poemas, se isso foi o que sempre me salvou.
Tudo que se passa no onde vivemos é em nós que se passa. Tudo que cessa no que vemos é em nós que cessa.
Fernando Pessoa



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Poemas da Bugra Loba

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