terça-feira, 2 de outubro de 2007

POEMAS DA BUGRA LOBA


Aqui jaz o sol
Ou talvez a lua
Ou as estrelas
Apenas jaz
Aqui jaz
ironias
zás-trás
Cintilam no horizonte

Brilhos difusos
Melodias opacas
Transcendem as luzes
Que insistem
E brilham
E cegam

Cegos
Vêem o breve
Mutável, plano
Palpável
Ver o luar

Noite escura Sentir o vácuo Estar a dormir Aluir em sonhos Cubículos hilários Nesgas de aljofre A zanzar Um zéfiro traz Desnudar

3 comentários:

Gustavo disse...

Olá Inge, como vai?
como sempre passando por aki e hoje em especial pra te convidar a conhecer meu novo blog Sobre Amdinistração -> www.sobreadministracao.com e pedir que altere o link no teu blog!!
=D

o blog tah de cara nova e com o tempo terá umas novidadezinhas!! heheheh

um bjaum pra vc e vlw o apoio!!

Anônimo disse...

O seu poema me fez lembrar outro, da Cecília Meireles, que está no Romanceiro da Inconfidência. É assim:

O país da Arcádia
Jaz dentro de um leque:
Existe ou se acaba
Conforme o decrete
A Dona que o entreabra
A sorte que o feche
É sonho que guarda
Em pálpebra leve,
Diáfana e parada
A emoção campestre
De susprio dágua
Em flor que fenece.
Desejo que afaga.
Dom que se oferece.
(ó rápida alijava,
não sejas tão breve
que o amor chega, passa
e logo se esquesce!)

O País da Arcádia
Jaz dentro de um leque:
Sob mil grinaldas,
Verde-azul floresce.
Por ele resvala,
Resvala e se perde
A aérea palavra
Que o Zéfiro escreve.
A luz é sem data.
Nomes aparecem
Nas fitas que esvoaçam:
Marília, Glauxeste,
Dirceu, Nise, Anarda...
o bosque estremece:
nos arroios, claras
ovelhinhas bebem.
Sanfonas e frautas
Suspiros repetem.

Anônimo disse...

Inge, bom domingo!

Adorei seu Blog, muito criativo e intuitivo.

Continue assim... Maravilhosa!

Bjus

Angela W Lima
www.valeempregos.com.br

Poemas da Bugra Loba

Bastava um olhar maroto Um toque sutil um sorriso matreiro um sopro leve ao ouvido uma voz entre linhas E cairia para sempre o medo de ser ridícula.

Oca

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Oca da Bugrinha

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