segunda-feira, 25 de junho de 2012

POEMAS DA BUGRA LOBA


                                              Nem tanto a terra ou a céu.

Somos sim responsáveis, e temos nosso dedo impresso em digitais garrafais em cada barbárie que existe no mundo inteiro.
Mas não é matando, esquartejando, que iremos nos redimir e trazer o que perdemos.
Não sabemos lutar, reinvidicar sem sermos algozes?
Parar, cruzar os braços, se unir, largar a comodidade de nossos fazeres, reinventar a vida, amar, e principalmente estancar nossas necessidades individuais e lutar para que as coisas mudem.
Quem está disposto a largar tudo e ir a verdadeira luta, sem derramar sangue, sem empunhar armas, e meter a cara à bala?
Quanto discurso, e tão quão pouca ação.
O que falta para que empunhemos a bandeira do basta e nos conscientizemos de que a vida, a minha, a tua e até mesmo a dos que queremos "matar" está ligada na mesma nave mãe?
Nunca acreditei nas estratégias de guerra, na violência, nas religiões que dopam para resolver os problemas do mundo, e não vou começar agora.
Sonhadora, boba, idiota, quem sabe.
Mas não desisto.

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Poemas da Bugra Loba

Bastava um olhar maroto Um toque sutil um sorriso matreiro um sopro leve ao ouvido uma voz entre linhas E cairia para sempre o medo de ser ridícula.

Oca

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Oca da Bugrinha

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