sábado, 26 de janeiro de 2008

POEMAS DA BUGRA LOBA

Ó, Ô, O....,

São as dores do mundo, gemidos catatônicos de um espaço vazio, onde ecoam as lamúrias de seres disformes e sem alma.

A..., Â,À,

São o ressoar perplexo dos descrentes e acomodados que sucumbiram perante a lei natural da fúria da mãe que cobra natureza.

Î,I...,Ì

São os acordes dos pessimistas que ainda não contentes esperam o golpe fatal e nem assim vislumbram os mártires, a agonia, o real.

É, Ê, E...

São os sussurros contemplativos dos que esperam a margem do caos, como submissos em sonos, num pesadelo esperam num estalar tudo terminar.

Û,Ú,U...

São as vozes dispersas á fúria, ainda lhes resta o gritar com veemência, como se o ato de gritar lhes devolvesse o poder e o livre arbítrio, como se possível fosse voltar atrás.

Um comentário:

Giba disse...

Elogiar é meio... igual, mas que seja: Poema bom!

E obrigado pela biblioteca no 4shared, eu to quase que baixando tudo. :)

Poemas da Bugra Loba

Bastava um olhar maroto Um toque sutil um sorriso matreiro um sopro leve ao ouvido uma voz entre linhas E cairia para sempre o medo de ser ridícula.

Oca

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Oca da Bugrinha

Oca da Bugrinha