quarta-feira, 30 de maio de 2007

POEMAS DA BUGRA LOBA


O corredor emana vida, emana som!

O burburinho entra pelas paredes

Penetra até nos fantasmas que vagam atônitos

Quase sem entender

São tantas vozes

Tantas histórias e estórias

Contadas às pressas

Contadas às costas

Os fantasmas nos observam

Por um leve momento noturno

Suas dores se dissipam

Assim como suas saudades

Por um instante se enchem de vida

Essas tábuas tão antigas

rangem por caminhadas pesadas

Talvez outrora só sentissem

pés descalços

Mais tarde, daqui alguns anos;

Talvez nós

Envoltos em panos

Brancos

Também vagaremos

E atônitos nos surpreenderemos

Não com os risos

Mas com o silêncio

De apenas máquinas deslizando

Por sobre essas mesmas tábuas

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Poemas da Bugra Loba

Bastava um olhar maroto Um toque sutil um sorriso matreiro um sopro leve ao ouvido uma voz entre linhas E cairia para sempre o medo de ser ridícula.

Oca

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Oca da Bugrinha

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